sexta-feira, 21 de novembro de 2025

O que eu achei de: Drácula - Uma História de Amor Eterno {Filme}

Título Dracula: A Love Tale
Ano: 2025
Dirigido por: Luc Besson
Duração: 129 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
Gênero: Fantasia, Romance, Terror

Sinopse: No século XV, o Príncipe Vladimir blasfema e nega Deus após a morte de sua amada esposa. Ele se torna um vampiro, condenado a vagar pelos séculos. Quando, 400 anos depois, conhece uma jovem que tem uma semelhança incrível com sua falecida esposa, ele está pronto para fazer qualquer coisa para conquistá-la.

Minha opinião: Esse ano assisti a "A Última Viagem de Demeter" e "Nosferatu" que é adaptação mais fiel de Drácula e logo que saiu e que consegui assisti a este "Drácula: Uma História de Amor Eterno" e é sobre ele que vou falar, compartilhar minha opinião.

Gosto dos filmes de Drácula, e já assisti algumas adaptações só me falta ler o livro que é o que dá origem a todas essas adaptações, contudo quando não consigo obter o livro com a edição que desejo vou assistindo suas adaptações.

MAS VAMOS DIRETO AO PONTO... Ao assistir a essa nova adaptação, minha sensação foi de sair do mistério, terror para um romance que foi de marcante, intenso.

O foco aqui não é o terror, nem o horror gótico tradicional, mas sim a jornada quase melancólica de Drácula em busca do amor de sua vida, uma busca que atravessa quatro séculos e acaba sendo o eixo emocional do filme.

Um detalhe que me surpreendeu foi a escolha de transformar Drácula em uma espécie de perfumista alquimista. A narrativa introduz essa busca por um perfume mágico, capaz de controlar pessoas, como se fosse uma extensão do magnetismo que normalmente associamos aos vampiros. Confesso que, por mais curioso que seja, é um elemento que destoa bastante das representações clássicas não necessariamente de forma negativa, mas definitivamente ousada e que pra mim funcionou bem, pois se relacionou muito ao magnetismo que sempre lembro ao pensar em vampiros.


Em relação a parte visual e estética do filme, gosto da mistura do gótico e da fantasia. As gárgulas animadas é exemplo, deu um ar de "A bela e a fera" que acaba por quebrar um pouco o tom que o filme parecia querer construir, mas ainda assim, não deixou de ser encantador. Outro ponto a comentar é sobre a cenografia e nos figurinos, que são claramente trabalhados com muito cuidado e ajudam a sustentar o clima romântico e misterioso.

No fim, Drácula: Uma História de Amor Eterno é uma experiência que pode dividir opiniões, mas entrega exatamente o que promete: uma releitura romântica e pouco convencional de um dos personagens mais icônicos da literatura. Uma ousadia que, mesmo com falhas, deixa sua marca.

CURIOSIDADES:  A adaptação toma liberdades criativas em relação ao livro original para enfatizar o romance, o que inclui omitir capítulos como o da viagem do navio Demeter e focar na perspectiva do personagem principal.

A trilha sonora foi composta por Danny Elfman, um compositor conhecido por seu trabalho com Tim Burton.

O filme contou com a consultoria de Martin Mares, um historiador especialista em lendas de vampiros, o que garante uma maior precisão histórica e um certo toque de veracidade.

Quantos corações mereceu:

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

O que eu achei de: As Crônicas de Spiderwick {Filme}

Título:  The Spiderwick Chronicles (Original)
Ano produção: 2008
Dirigido: por Mark Waters
Ano: 2008
Duração: 96 minutos
Classificação: Livre para todos os públicos
Gênero: Aventura, Família, Fantasia, Suspense
 
Sinopse: Quando a família Grace se muda de Nova York para o velho casarão de um tio-avô, Arthur Spiderwick (David Strathairn), fatos estranhos começam a acontecer. Misteriosos desaparecimentos e acidentes ocorrem diariamente, o que intrigam os irmãos Jared (Freddie Highmore), Simon (Freddie Highmore) e Mallory (Sarah Bolger). Eles decidem investigar a casa e encontram um livro mágico, que os leva a um mundo repleto de criaturas mágicas e, às vezes, perigosas.

Minha opinião: Eu lembro da primeira vez que vi As Crônicas de Spiderwick, e como fiquei completamente encantada com aquele mundo escondido dentro da nossa própria realidade. Desde criança sempre fui muito criativa e com uma imaginação aflorada e após assistir o filme lembro de pensar como seria divertido se, de repente, a minha casa pudesse ter duendes, elfos e criaturas espreitando pelos cantos também.

A história dos irmãos Grace, especialmente do Jared, sempre me prendeu e mesmo hoje é impossível não ficar encantada com aquele garoto incompreendido, revoltado, mas com um coração enorme, e que acaba se metendo numa aventura mágica ao encontrar o misterioso Guia de Campo de Arthur Spiderwick.

O filme tem toda aquela energia de conto de fadas sombrio com goblins, trolls e o vilão Mulgarath, mas ao mesmo tempo, fala sobre família, perda e amadurecimento. Mesmo sendo uma história cheia de criaturas mágicas, ela sempre pareceu muito humana.


E visualmente… nossa! Até hoje acho os efeitos incríveis, especialmente as cenas da casa antiga, o campo verdejante e as criaturas que pareciam tão reais que dava até um medinho. Pelo menos para mim o filme envelheceu muito bem.

Duas coisas que até hoje me marcaram foi o equilíbrio entre fantasia e emoção real e a história que trás fantasia que não trata as crianças como bobas, sabe? Tinha perigo, suspense e emoção de verdade.

Reassistindo hoje, dá uma sensação de nostalgia deliciosa. É um daqueles filmes que te lembram como era bom acreditar que o mundo era cheio de segredos escondidos, e que bastava um olhar atento (ou um pouco de coragem) pra descobrir algo mágico.

Por fim as "Crônicas de Spiderwick" é mais do que um filme de fantasia é uma lembrança viva da infância, um convite pra nunca deixar de acreditar nas coisas invisíveis. E se você ainda não assistiu assista ela, pois sei que ela vai te encantar e se têm filhos assista junto, pois vai criar um momento ótimo junto com seu filho.

CURIOSIDADE: Ao trazer minha opinião sobre o filme, descobri que "As Crônicas de Spiderwick" está de volta agora em serie que em 2024 teve sua 1ª Temporada. Não assisti, mas agora fiquei curiosa para encontrar ela e assisti-la.

Quantos corações mereceu:


As Crônicas de Spiderwick com toda certeza merece o selo:

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

O que eu achei de: A Estrada {Filme}

Ano produção: 2009
Dirigido por: John Hillcoat
Duração: 111 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero: Drama, Thriller

Sinopse: Em um perigoso mundo pós-apocalíptico, um pai doente defende o seu filho enquanto viajam lentamente para o mar.

Minha opinião: O filme é baseado no livro de Cormac McCarthy. Aqui você vai se deparar com um mundo pós-apocalíptico, momentos de terror, drama e Canibalismo.

No mês de Agosto e neste mês fiquei com muita saudade de assistir novamente a filmes que pra mim foram marcantes ou que gostei muito. "A Estrada" é outro filme que resolvi reassistir, pois estava com vontade de voltar para essa história.

A primeira vez que assisti o filme confesso que o motivo de início foi aquele nome na capa "Viggo Mortensen", depois a temática é claro e me surpreendi muito com a história tanto que estou aqui registrando minha opinião sobre esse filme.

Não sabia que o filme era baseado no livro "A estrada" do autor "Cormac McCarthy", só fiquei sabendo disso esse ano quando fui criar uma publicação de livros que viraram filmes que a Editora Aleph publicou aqui para nós. Agora o livro está na minha lista de desejos de leituras e quem saiba um dia eu consiga comprar e ler e então ver as diferenças com a adaptação.

Gosto muito dessa temática de fim de mundo, de mundo diatópico, de sobrevivência em um mundo destruído acabam sempre me deixando curiosa e com vontade de assistir. Esse é um filme que mostra a destruição total do mundo e mostra como estão vivendo os poucos sobreviventes pelo ponto de vista de um pai e um filho que precisam se cuidar até se outros humanos que com o tempo parecem mais animais que humanos.


Uma história impactante e que me deixou em algumas momentos angustiada. a relação de pai e filho do mundo me geram pensamentos sobre a vida, sobre aproveitar a vida, sim eu sei que ele não traz essa mensagem, mas pra mim ele mexe muito com minhas emoções principalmente dessa relação pai e filho.

Filme bom, atuações ótimas, direção e técnica muito bem trabalhada, não tenho o que reclamar. Vocês que assistiram e leram o livro, gostam da adaptação ou preferem o livro? Agora se você é como eu e só assistiu o que você acha sobre o filme?? Bom eu recomendo ele sempre e depois de reassistir continuo recomendando o filme
Quantos corações mereceu:


A estrada com toda certeza merece o selo:
Importante!! Pessoal, caso encontrem links com defeitos, avisem por comentário ou pelo e-mail: angelicapinheiropereira@gmail.com, para que possamos arruma-los.