segunda-feira, 19 de maio de 2025

O Que eu achei de: Blade of the Immortal {Anime}

Ano produção: 2008
Dirigido por: Hiroshi Morioka, Kōichi Mashimo, Koji Sawai, Tomoyuki Kurokawa, Yuuki Arie
Duração: 312 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 18 anos
Gênero: Ação, Animação, Aventura, Drama, Fantasia

Sinopse: No Japão feudal, durante a metade do período Xogunato Tokugawa, 2º ano da era Tenmei (1782), um ronin chamado Manji é contratado para matar aqueles que negam a pagar os impostos.

Ao perceber que estava matando inocentes, Manji se rebela contra seu contratante e acaba matando ele e todos os seus 99 guarda-costas.

Bastante ferido, Manji recebe os cuidados de uma monje, que ao lhe dar o "chá de vermes" acaba lhe concedendo também a imortalidade.

Sentindo-se culpado e não podendo morrer, Manji propõe a monja que, se ele matar 1000 criminosos poderia se livrar da imortalidade.

Do outro lado de Edo, estava uma jovem chamada Rin, que, ao ter seus pais assassinados por um dojo rival, vaga pela cidade atrás de um mercenário que possa vingá-los, e acaba conhecendo Manji.

Minha opinião: Conheci Blade of the Immortal por causa do mangá que na época era lançado pela Conrad e que nunca foi finalizado, hoje a JBC detêm os direitos de Blade e está na segunda reimpressão e estou começando a coleção que agora vai ter um fim e enfim vou ler o final do mangá. Por ter gostado muito da história do mangá e por querer saber como finalizava fui atrás de alguma adaptação e encontrei essa e mais um Live-action que quem saiba registre minha opinião aqui também, por hora vamos falara de Blade of the Immortal lançado em 2008.

Na história de Blade of the Immortal seguimos os feitos de Manji, um samurai habilidoso que tem uma vantagem, pois nenhum ferimento pode matá-lo, exceto por um veneno raro(que poucos conhecem)

No passado, suas ações criminosas levaram à morte de 100 outros samurais e pelo passado e tentando se redimir Manji prometeu acertar as contas matando mil homens maus, no caminho de sua promessa ele cruza o caminho de uma jovem chamada Rin Asano e promete ajudá-la a vingar seus pais, que foram mortos por um grupo de mestres espadachins liderados por Anotsu Kagehisa.

Manji é considerado um Samurai Imortal por causa dos "sacred bloodworms", criaturas que permitem que ele sobreviva a quase qualquer ferimento e reconecte membros decepados mesmo depois de horas de separação.

Os personagens principais são Manji e Rin seguido de um personagem secundário de grande importância o Kagehisa Anotsu. Gosto muito da forma como o autor liga a história desses três nos fazendo começar a criar laços com Manji e Rin e ao mesmo tempo que entender começamos a odiar Anotsu. (Pelo menos foi assim comigo).

A dor de Rin é contagiante, eu fico pensando que eu seria igual a ela eu procuraria vingança, pois de alguma forma quem fez esse horror com a família dela precisa pagar ele não podem passar ilesos, contudo esse lado dela em que ela repensa que se esta valendo apena sua vingança, me toca me deixa mais apegada ainda na sua história.

Não posso deixar de comentar que o coração da história é a Rin, e que o relacionamento dela e de Manji deixam a história mais aconchegante e até divertida em alguns momentos. (Eu já disse que amo esses dois?)

Curiosidade: Samura afirmou que Tange Sazen foi a maior influência em seus personagens e estilo de narrativa. Em relação ao mangá no geral, ele afirmou que queria criar um novo estilo de mangá, com o estilo pretendido sendo "Não se preocupe com os detalhes - basta olhar para a história"
A imortalidade do hospedeiro original pode ser transplantada para outra pessoa se ambos compartilharem o mesmo tipo de sangue e um dos membros do primeiro for cirurgicamente anexado ao último.

P.s: Em 23 de março de 2008, foi anunciado que uma adaptação do mangá para uma série de televisão animada seria dirigida por Kōichi Mashimo e produzida pela Bee Train no verão de 2008. Em 10 de maio de 2019. Mais tarde, foi anunciado que a adaptação do anime seria uma adaptação completa.

Em 2017, o mangá foi adaptado para um filme live action, dirigido por Takashi Miike com roteiro de Tetsuya Oishi e estrelado por Takuya Kimura como Manji.

A série ganhou um Prêmio de Excelência no Festival de Mídias artísticas do Japão de 1997. E o prêmio Will Eisner Comic Industry em 2000 de Melhor Edição de Material Estrangeiro dos EUA. O mangá teve ao todo 5 milhões de cópias impressas em fevereiro de 2017.

Quantos corações mereceu:


Blade of the Immortal - com toda certeza merece o selo:

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